Na última quinta-feira (13) forças policiais precisaram escoltar trabalhadores da prefeitura que foram até a favela do Bambu, para demolir barracos desocupados por moradores com medo de represarias por parte de traficantes rivais.
O secretário de segurança de Foz do Iguaçu, Adão Almeida, disse durante o programa Contra Ponto, da Cultura, na sexta-feira (14), que as casas foram abandonadas recentemente em razão de conflitos entre traficantes de facções rivais, que estavam assumindo as favelas da Avenida Beira Rio. "Algumas lideranças do narcotráfico foram mortos e outros líderes que mandaram executar esse grupo estão tentando assumir aquele local".
Quando questionado se alguma região da cidade pode ser tomada pelo tráfico, o secretário garantiu que em Foz do Iguaçu não existe a possibilidade de alguma área ser tomada por traficantes. Quanto a situação da iluminação da Avenida Beira Rio, destruída por marginais, Almeida disse que não adianta trocar as luminárias e postes enquanto o local não for ocupado pela segurança. "Nós vamos garantir o direito de ir e vir do cidadão que trabalha e que produz para a coletividade".
Almeida informou ainda, que os grupos de tráfico na barranca do Rio Paraná, estão ligados a redes de traficantes do Rio de Janeiro. "Nós temos aqui representantes do PCC e do Comando Vermelho, essa é a nossa realidade, enquanto a gente escondia essa realidade nós estávamos perdendo". Ele disse ainda, que o local será monitorado 24 horas por dia através de câmeras de segurança.
Para ele, os crimes contra a vida em Foz do Iguaçu só irão diminuir quando for cortada a rede de suprimento dos bandidos, que é o Rio Paraná, por onde entram no Brasil drogas e mercadorias ilegais
Repórter: Dante Quadra WWW.radioculturafoz.com.br
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