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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

GM PRENDE MATADOR DE EX-DETENTO

O ex-detento Sadi Pereira Nunes, 22, foi assassinado com 29 facadas no começo desta quinta-feira, em Foz do Iguaçu. A Guarda Municipal apresentou na delegacia o vigilante Libralino Salas, 36, como possível participante do crime, praticado por motivo ainda desconhecido.


Por volta das 5h, a Policia Militar e a Guarda Municipal receberam uma denúncia sobre haver um homem morto, na Avenida João Riciere Maran, em Três Lagoas. Agentes dos dois órgãos foram ao local informado, de forma anônima, onde encontraram um rapaz morto, vítima de arma branca (faca).


Servidores mantiveram o local vigiado até a chegada das equipes da Policia Científica e do Instituto Médico Legal. Peritos retiraram do tórax da vítima uma faca de cozinha, que havia sido cravada no corpo dela por criminosos.


Perto do cadáver foram recolhidas duas facas de serrinha quebradas. O número de armas brancas apreendidas e a quantidade de ferimentos na vítima ratificaram a brutalidade do crime.


Ainda durante a perícia, os agentes constataram que o ex-preso pode ter sido morto na área de um posto de combustíveis e depois arrastado vários metros até a avenida, onde morreu. O corpo foi conduzido ao IML, examinado por plantonistas e colocado à disposição da família.


Prisão


Uma equipe da Guarda Municipal prendeu perto do local do crime o vigilante Libralino Salas. Prestador de serviços de um posto de combustível do bairro, o vigia afirmou – de maneira informal – ter ocorrido um assalto no estabelecimento e logo reagido à ação de supostos criminosos.


Mesmo alegando legítima defesa, Salas parou no plantão da 6ª SDP. O delegado Luis Sodré autuou o suspeito por homicídio simples e remeteu o inquérito à Delegacia de Homicídios (DH), na manhã de ontem.


Mais tarde, o delegado Marcos Araguari de Abreu, da DH, interrogou pela segunda vez o acusado. Desta vez, Salas negou envolvimento no crime e atribuiu a autoria do caso a outras duas pessoas. "Ele (Salas) disse, de maneira informal, que é inocente e não praticou o assassinato. Mas não acreditamos nesta versão", disse Abreu.


Fortes indícios


Para o delegado, o vigia é um dos principais acusados do crime. A suspeita é ratificada por uma série de fatores: a calça do vigilante estava suja de sangue, a Guarda Municipal  prendeu Salas a poucos metros do local do assassinato, foram usadas muitas facadas para matar o ex-preso e o vigia entrou em contradições durante o depoimento


"Descartamos a possibilidade de legítima defesa porque nenhuma pessoa tenta se proteger da ameaça de outra (um criminoso) utilizando três facas e desferindo dezenas de facadas ", comentou Abreu.


Na versão de testemunhas, a morte de Nunes foi precedida por discussão entre três pessoas – uma delas pode ser Salas. A policia investiga a participação de outros homicidas no crime.




Reportagem Gilberto Vidal jornal a gazeta do Iguaçu dia 24 de dezembro de 2010 www.gazeta.inf.br








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