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terça-feira, 26 de julho de 2011

FOZ DO IGUAÇU SEGURANÇA PUBLICA COM CIDADANIA



Foz do Iguaçu já foi considerada a cidade mais perigosa do país para os jovens. O número de assassinatos alçava o município ao topo de um ranking de violência que não condizia com a prosperidade de seu povo e imagem de destino turístico do mundo.
Essa realidade vem sendo modificada nos últimos três anos com a queda acentuada no número de homicídios e diminuição de registros de outros delitos, como furtos de veículos e roubos à residências.
O mais recente estudo elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e publicado na Gazeta do Povo dessa terça-feira, mostra que a cidade não figura mais nem entre os cem municípios mais violentos do país. A pesquisa foi feita com base em dados de 2009, quando Foz registrou 172 assassinatos.  Esse índice foi repetido em 2010 e, em 2011, até a metade do ano, foram registrados 72 assassinatos, menor média dos últimos dez anos.
Ou seja, os próximos estudos tendem a mostrar Foz como uma cidade ainda menos violenta. “Apesar de a segurança ser um dever do Estado, a prefeitura nunca se omitiu, equipou e treinou sua Guarda Municipal, incentivou o trabalho conjunto com outras forças policiais e o resultado está ai”, comemorou o prefeito Paulo Mac Donald Ghisi.
No ranking das cem cidades com mais ocorrências de homicídios por arma de fogo, existem 12 municípios paranaenses: Campina Grande do Sul (8º lugar); Piraquara (9º); Almirante Tamandaré (10º); Fazenda Rio Grande (11º); Iporã (14º); Guaratuba (22º); Pinhais (23º); Rio Branco do Sul (33º); Santa Terezinha de Itaipu (38º); Guairá (57º), Colombo (91º) e Araucária (92º).
Virada – Em 2006, Foz registrou 327 assassinatos, sendo a maioria ligada ao tráfico de drogas. Homens, com idade entre 15 e 29 anos, figuravam como os principais alvos dos atiradores. Um ano depois esse número caiu para 294 e em 2008 foram 205 mortes por arma de fogo. De 2006 para cá, o índice de homicídios caiu a menos da metade.
Por trás dessa queda nos números estão indicadores que podem ajudar a explicar a virada da cidade. Segundo o estudo da Confederação Nacional dos Municípios, as cidades com melhor programa educacional, por exemplo, têm taxas menores de violência. Foz do Iguaçu conquistou ano passado a média 6,2 no IDEB, a maior do país entre municípios com até 300 mil habitantes.
Da mesma forma as cidades que oferecem melhores condições de saúde, habitação e lazer para seus habitantes, vêem decrescer índices de assassinatos entre os mais jovens.

fonte agencia municipal de noticias

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