quarta-feira, 21 de julho de 2010
GUARDA MUNICIPAL EM APOIO A FISCALIZAÇÃO
O Departamento de Fiscalização da prefeitura de Foz do Iguaçu, recolheu na manhã desta quarta-feira (21), os carrinhos de sete vendedores ambulantes que atuam na rua Quintino Bocaiúva, centro de Foz do Iguaçu. A providência foi adotada em razão do não cumprimento da legislação. As licenças são diferenciadas e no caso dos ambulantes a legislação exige que eles circulem.
No local, foi chamado a Guarda Municipal para manter a ordem, enquanto os fiscais recolhiam os carrinhos que foram levados para o pátio da antiga Cobal, na Vila A. O ambulante Mauro Silva, que trabalha no local há 10 anos, conta que pagou R$2.500 pela banca e mais R$250,00 pelo alvará municipal, "Estamos aqui com uma luta ferrenha com o prefeito porque nós queremos trabalhar, temos autorização, temos alvará, mas para melhorar o visual de Foz do Iguaçu ele quer nos tirar". Mauro diz ainda, que não há condições de circular com os carrinhos e que a fiscalização teria dado o prazo para a retirada das bancas móveis há apenas dois dias.
O vendedor se queixa também da injustiça com que os trabalhadores são tratados, "Foz do Iguaçu tem uma situação meio caótica, para você ter uma idéia, com os vendedores de cd e dvds piratas não é feito nada. A minha fonte de renda é a banca, se eu não tiver mais a banca, será como se tivessem assaltado a minha casa, eu perco tudo da noite para o dia. O prefeito quer desempregados na cidade de Foz do Iguaçu", disse Mauro, que possui mercadorias de procedência brasileira e com nota fiscal.
Reginaldo Silva, secretário da Fazenda do Município, avisou em entrevista ao Jornal da Cultura, em abril e também na última terça-feira (19), que os carrinhos seriam recolhidos. Hoje o secretário reafirmou que os comerciantes estão ilegais, "Os ambulantes não estão cumprindo o que diz a lei do município, que é andar com seus equipamentos. Eles se estabeleceram em locais e ali ficaram de maneira irregular. Então o município está cumprindo o que a legislação prevê". Ele informou ainda, que os ambulantes deverão pagar as taxas referentes ao serviço de apreensão, podendo assim retirar o carrinho. "Eles não podem se fixar em forma de estabelecimento, tem que circular", completou Reginaldo. O vereador Edson ‘Narizão' que é ex-ambulante apóia os trabalhadores.
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