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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Polícia Comunitária inicia trabalhos hoje na região da Vila C

A Polícia Comunitária de Foz do Iguaçu começa a operar hoje (13), nas regiões da Vila C e Porto Belo. O projeto, que faz parte do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) tem como meta garantir o bem-estar da população, por meio de um novo modelo de segurança pública. Mantida pela Prefeitura de Foz, em parceria com os governos estadual e federal, a Polícia Comunitária atuará em 12 regiões da cidade. A proposta é estabelecer uma parceria entre população e polícia, para que juntas possam identificar e resolver os principais problemas nos bairros.


"A Polícia Comunitária é uma nova forma de policiamento, uma nova filosofia que atende ao modelo do Ministério da Justiça, mas com o foco direcionado às necessidades de Foz do Iguaçu. Esta estratégia organizacional oferece a possibilidade de que tanto a polícia quanto a comunidade possam trabalhar juntas", explicou o diretor da Guarda Municipal, Reginaldo da Silva. Segundo ele, os próximos bairros a receber o policiamento serão o Porto Meira, Três Lagoas e Morumbi. "Antes de ser implantada em qualquer região, promovemos um encontro com a comunidade para esclarecer possíveis duvidas sobre o projeto".

Reivindicações

Em cada área serão disponibilizados 12 guardas municipais, um coordenador, duas viaturas e duas motocicletas. Além de denunciar as ocorrências, a população poderá solicitar reivindicações para o bairro. "O objetivo é criar um elo entre a comunidade e a administração pública. Cada morador será um fiscal do bairro e poderá fazer as queixas diretamente à Polícia Comunitária, que levará o caso a uma das secretarias do município", explicou o diretor. De acordo com ele, cada secretaria contará com um representante da Polícia Comunitária.

Conselho Comunitário

Outro grande diferencial do projeto é o Conselho Comunitário para o desenvolvimento da cidadania, que será implantado em cada uma das 12 regiões. Os conselhos serão formados pelos próprios moradores dos bairros, como forma de priorizar as solicitações da comunidade. "Os problemas sociais repercutem de forma bastante significativa na segurança da população. Seja a falta de iluminação, mato muito alto, ruas com buracos, casas abandonadas, etc, todos eles serão atendidos pela polícia", afirmou.

População

Conforme apurou a reportagem, grande parte da população da Vila C ainda desconhece o conceito de ‘Polícia Comunitária’. No entanto, todos os entrevistados foram a favor da implantação do projeto e declararam aprovar ações de combate à violência na região. Para o atendente de farmácia Antônio Jair Stodeulski, a ação dos guardas na região irá contribuir para a redução dos furtos em estabelecimentos comerciais. "Hoje, caso aconteça um assalto, é questão de 40 minutos até uma viatura se deslocar até o bairro. Com a instalação da Polícia Comunitária, a população só tem a ganhar", comentou. Para o aposentado Adail da Silva, a atuação dos policiais contribui para mudar a imagem da região. "Com os policiais por perto ajuda muito. Se acontecer algum problema, eles vêm na mesma hora. Com isso, a tendência é diminuir a violência". Uma das comerciantes do bairro, que não quis se identificar, alegou preocupação com crianças e adolescentes. "A fiscalização precisa ser intensa nas escolas. Se a polícia cuidar, acabam as brigas e os problemas com drogas. As autoridades precisam olhar para as nossas crianças", desabafou. Além do contato direto com os policiais, a população contará com o disque-denúncia, que ficará sob responsabilidade do coordenador da equipe.

O projeto

A Polícia Comunitária é um projeto do governo federal, que tem como proposta criar um novo modelo de segurança pública nos municípios.

A equipe de atuação será composta por membros da Guarda Municipal, polícias Civil, Militar e Federal. Todos os agentes passaram por treinamentos com base no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O órgão do governo federal repassou R$ 3,157 milhões ao município para a compra de 22 viaturas — sendo 18 EcoSport, 4 Rangers e 15 motocicletas (sete para o policiamento urbano e oito para o serviço de segurança, escolta e batedor). Segundo o diretor da GM, até a próxima semana, a Polícia Comunitária deverá ser estendida às demais regiões.

Thays Petters, Fotos: Kiko Sierich jornal a gazeta do Iguaçu dia 13 de setembro de 2010 http://www.gazeta.inf.br/

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