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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Polícia Comunitária já atua em sete regiões da cidade

As primeiras regiões na cidade atendidas pela Polícia Comunitária fazem este mês o balanço geral de atividades desde a implantação do sistema. Nas regiões da Vila C, AKLP, Porto Meira, Vila Carimã, Campos do Iguaçu/Jardim São Paulo, Morumbi e Três Lagoas, onde a Guarda Municipal já atua, as impressões são levantadas junto às comunidades e depois levadas ao Comitê de Gestão Integrada.



Para o diretor da GM, Reginaldo da Silva, a atuação dos grupos tem sido fundamental para a integração com a comunidade. "Já temos uma atuação bastante presente nos bairros, pois o primeiro contato da Polícia Comunitária é feito numa apresentação para a comunidade, depois este contato é usado para fomentar o policiamento e detectar os problemas dentro de cada bairro".


Quando o problema é detectado, é resolvido de imediato com auxílio da comunidade. "Em alguns casos, quando exige interferência de outra força policial, o problema é levado ao comitê". A partir daí, ações podem ser desenvolvidas, como a realizada no Gramadão da Vila A. "Esta ação veio com a necessidade apontada junto aos moradores da Vila A, que reclamavam do excesso de barulho".


Além das regiões já atendidas desde agosto pelo policiamento especial, até o final do ano, mais cinco regiões também devem receber o programa. "Tivemos alguns atrasos devido às eleições, para a liberação dos grupos a outros bairros, mas isso será corrigido em breve".


Para cada região, que compreende, em média, 25 bairros, são destinados uma viatura e duas motocicletas para a ronda. Mês a mês, um relatório é feito e apresentado à comunidade em associações de bairros, numa espécie de prestação de contas. "Não temos um balanço completo, pois há oscilações de um bairro para outro, mas verificamos ser bastante comum reclamações sobre perturbação da paz, segurança no trânsito, problemas de iluminação pública, dentre outros".


Impressões

A guarda municipal Nelci de Fátima Vaz, que integra uma das equipes de patrulhamento do Porto Meira revela que o primeiro contato com a comunidade tem sido feito aos poucos. "Iniciamos no começo do mês o policiamento e agora estamos na fase de entrevistas, onde conversamos com os comerciantes e temos as primeiras impressões".


Para ela, a presença da GM no bairro tem transmitido maior segurança aos moradores, mas muito ainda precisa ser feito. O primeiro passo será um diagnóstico do bairro. "Por aqui, por exemplo, vemos a preocupação com menores nas ruas, e isso precisa ser resolvido, pois falta entretenimento".


Na Vila C, os primeiros resultados, de acordo com Jussara Caye, do Conselho Comunitário do bairro, ainda são poucos. "A gente espera que a presença da Guarda seja realmente efetiva e possa trazer mais segurança para o bairro, pois a população necessita muito dessa


Reportagem Daniela valiente jornal a gazeta do Iguaçu dia 19 de outubro de 2010 http://www.gazeta.inf.br/


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