"Quero ver, antes, os termos do edital e fazer uma última revisão do projeto que está passando (pela anuência e conhecimento) das instituições envolvidas, como, a Receita Federal, Polícia Federal, dentre outros", explicou.
Estes recursos federais são provenientes do projeto de consolidação do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), uma das ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O edital com a relação dos equipamentos e softwares necessários para o serviço de monitoramento foram elencados pela Secretaria de Tecnologia da Informação.
O diretor-técnico da Secretaria de Segurança de Foz, Eder Santos de Oliveira explicou que as 120 câmeras a ser instaladas na cidade terá uma central de monitoramento instalada no quartel da Guarda Municipal. Haverá uma contrapartida na ordem de 2% do município que, no entanto, terá de arcar ainda com mais investimentos na instalação e operacionalização de todo o sistema. "Este espaço será utilizado, a convite do município, por todas as forças policiais da cidade que fazem parte do Gabinete de Gestão Integrada. Essas forças poderão ceder servidores para trabalhar conosco, junto a essa central de monitoramento, disponibilizando as informações para todos os órgãos de segurança", afirmou o diretor.
O projeto de incrementação da segurança por meio de monitoramento vem sendo estudado pelo município desde o início da gestão do atual prefeito, Paulo Mac Donald Ghisi, mas requeria uma demanda significativa de recursos, o que foi possível somente por meio do convênio firmado com o governo federal, mais precisamente o Ministério da Justiça e o Pronasci. "A contrapartida maior do município será, justamente, na gestão da central de monitoramento, colocando à disposição o local para essa central, determinando efetivo para o monitoramento e toda a questão de logística para instalação das câmeras", observou o diretor.
Oliveira enfatizou que o sistema de monitoramento será importante no aspecto preventivo da segurança, mas também em resposta a crimes que possam ser cometidos nas áreas de captação das imagens, a exemplo do que vem ocorrendo em outros centros urbanos do país. "Nosso objetivo é que aconteça a prevenção, mas concomitantemente à repressão a algum crime, delito ou infração. E pode ser, inclusive, aplicada em questões administrativas, como, por exemplo, a identificação de veículos com (queixa) de furtos, com roubos; questões de débitos (multas e impostos) e outras situações de irregularidade. Há, portanto, uma multiplicidade, uma ampla variação de utilidade dessa câmera", explicou o diretor-técnico.
No processo de licitação deverá estar prevista a aquisição, inclusive, de um software específico para tornar mais prático o monitoramento. "As câmeras deverão ser acompanhadas de software inteligentes que, a qualquer irregularidade que esteja cadastrada, aponte e dispare um alarme", ilustrou. Desta forma, torna ainda mais ágil o monitoramento.
Reportagem Mônica Cristina Pinto jornal a gazeta do Iguaçu dia 10 de janeiro de 2011 www.gazeta.inf.br
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